"Infelizmente, devido a mudanças sociais, especialmente ao nível dos contextos de vida, brincar na rua é uma prática que caminha para a extinção.
O tempo do espontâneo, do imprevisível, da aventura, do risco, do confronto com o espaço físico natural, deu lugar ao tempo organizado, planeado e uniformizado. Do estímulo ocasional passou-se ao estímulo organizado, tendo como consequência a diminuição do nível de autonomia das crianças, diminuição das capacidades cognitivas (descoberta, capacidade verbal, habilidades manipulativas, resolução de problemas, processos mentais e capacidade de processar informação real), com implicações graves no seu desenvolvimento motor, emocional e social.
Enquanto não brinca na rua, a criança moderna pode adquirir outras competências. Ainda assim, é urgente reabilitar uma "cultura de rua com segurança", promovendo o ser, o estar e o fazer desde a infância."
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